"A viagem no tempo não é o tema mais apreciado pelos físicos, mas talvez possa ser a resposta para diversos acontecimentos milenares. "
Durante muitas décadas as viagens no tempo ficaram fora dos limites da ciência mais respeitável. Mas, nos últimos anos, o assunto começou a ser discutido com freqüência cada vez maior pelos físicos teóricos. Em parte, eles fazem isso para se distrair - é divertido pensar sobre viagens no tempo. Mas há um lado sério. Compreender a relação entre causa e efeito é parte das tentativas para a formulação de uma teoria unificada para a física. Se as viagens do tempo forem possíveis, mesmo em princípio, a natureza dessa teoria unificada será drasticamente afetada.
Nós vivemos em uma linha de tempo, na qual os acontecimentos estão sempre previstos e de acordo com tudo o que se foi vivido por nós até hoje. Ao acordar continuamos em nosso tempo e espaço, nada muda, o presidente é o mesmo, os navegadores e exploradores da idade média continuam sendo os mesmo, de fato tudo continua da mesma forma. E se em um espaço diferente de tempo do nosso planeta, os Jônicos conseguissem a aceitação dos líderes do planeta em sua época? Com certeza a tecnologia que temos hoje em dia seria algo ultrapassado. Então se nesse espaço de tempo, ou melhor, se nessa dimensão a tecnologia predominasse, com certeza os seres humanos estariam fazendo viagens longas pelo Universo, estaria dominando algum planeta, ou em comunicação com outras civilizações extraterrestres.
Começamos a entender melhor o tempo depois que Einstein formulou suas teorias da relatividade. Antes do aparecimento dessas teorias, considerava-se o tempo como absoluto e universal. Era igual para todos, mesmo se as circunstâncias físicas fossem diferentes. Na teoria da relatividade especial, Einstein propôs que o intervalo entre duas etapas depende da maneira como o observador se desloca. Isso é crucial.
Quando dois observadores se movem de maneiras diferentes, experimentam durações diferentes.
Tiago Ferraz
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